Artigo

Carta ao menino servo do Pão Partido

A vida é uma estrada. Para alguns, longa; para outros, nem tanto. Ela é ora plana, ora esburacada; às vezes, o horizonte que a contorna é florido; outras vezes, o que resta é secura. Ela suja os pés com a poeira, porque o seu imperativo é: jamais parar!

Caminhar é um verbo que rima com estrada. E nos passos se escondem muitas surpresas. Talvez as maiores delas estão reservadas aos companheiros, que dividem conosco as dores e os prazeres dessa aventura.

Assim foi com os discípulos, rumo a Emaús: a dor da frustração e a delícia do Pão Partido. Assim já nos é: do menino que deu a sua juventude para perseguir o que o Céu lhe inspirou ao, ainda menino, servo do Pão Partido.

Padre Ivan, nosso Ivanzinho, seja bem vindo à essa estalagem, guardada sob o manto de ternura da Mãe de todos os prazeres e delícias! Que seu ministério seja uma revelação de Deus, na nossa peregrinação, a nos consolar, e que nosso coração arda de amores quando estivermos, juntos, ao redor da “mesa forte, farta e fértil”. Que as “almas em pedaços sempre encontrem alegria” através da sua entrega sem reservas.

Padre Ivan: do menino que deu a sua juventude para perseguir o que o Céu lhe inspirou ao, ainda menino, servo do Pão Partido.