Reunião de Planejamento Anual
Este domingo (16/2) começou diferente; entre árvores e a brisa leve da manhã, na chácara do diácono Paulinho, as lideranças da comunidade de Emaús do secretariado de Itapetininga se reuniram; naturalmente, misturava ao canto dos pássaros a alegria de estar ali, em união; um doce café deu o tom do que se revelaria o dia do Senhor que abria os braços: simplicidade e leveza, respiro e enraizamento.
Os trabalhos foram iniciados pela oração, conduzida pelo par de vogais, alargando os corações para a inspiração do Espírito Santo; houve, em seguida, as palavras do presidente do colegiado e do diretor da escola missionária, que conduziram ao fundamental do movimento e das noções de evangelização que a ele cabe.
Antes da refeição, a mais sublime das mesas, o mais farto dos banquetes: a Eucaristia. A vida estava inteira unida ao apaixonado gesto de entrega Daquele que ardeu o mais profundo das almas. E, na sua reflexão, o diretor espiritual, Padre Ivan, trouxe para a compreensão que é necessário livrar-se do negativo que se impõe, e agir, pois ao seguimento é urgente sair de si. No almoço, o sagrado encontro da providência com a alegria; riso solto, um baú aberto aqui e ali, e Emaús dando cada vez mais sabor.
À tarde as reflexões foram retomadas, sendo as sábias diretrizes do secretariado nacional o norte e a estrada. Houve a explanação, feita pelo diretor espiritual, do que o último conselho trouxe de lúcida novidade, bem como as novas fichas de inscrição, que servirão como um instrumento ainda mais eficaz, para quem logo virá caminhar com os discípulos, e sobretudo para os que convidam-lhes à experiência, tão marcante que exige responsabilidade no compromisso e manutenção.
Seguiram os outros departamentos que compõem o secretariado, fazendo planejamentos, apontamentos, prestando contas e, acima de tudo, ordenando, entendendo que Deus é a ordem em meio ao caos, e que só há sentido no apostolado, se organização houver.
E, com a oração final e a entrega, para cada núcleo, de um mimo, resgatado do último conselho nacional, com frases ecoando o que o Céu clama, todo o espaço se despediu e voltou ao que, lá no frescor do amanhecer era; e apenas ele, pois o jardim do íntimo está diferente, florido e aberto para ser uma terra santa.
