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Carta ao menino servo do Pão Partido
A vida é uma estrada. Para alguns, longa; para outros, nem tanto. Ela é ora plana, ora esburacada; às vezes, o horizonte que a contorna é florido; outras vezes, o que resta é secura. Ela suja os pés com a poeira, porque o seu imperativo é: jamais parar! Caminhar é um verbo que rima com estrada. E nos passos se escondem muitas surpresas. Talvez as maiores delas estão reservadas aos companheiros, que dividem conosco as dores e os prazeres dessa aventura. Assim foi com os discípulos, rumo a Emaús: a dor da frustração e a delícia do Pão Partido. Assim já nos é: do menino que deu a sua juventude…