Editorial de Julho
Quem nunca cantou: a alegria está no coração de quem já conhece a Jesus? À plenos pulmões, com as mais diversas coreografias, essa verdade se perpetua. E esse mês que se descortina se debruça ainda mais neste dom precioso: o da alegria sem fim, que brota de uma experiência real com o Amor infinito de Deus, revelado na vida de Cristo.
Recordo-me de uma conversa com o Sr. Júlio Rolim, expoente da evangelização na diocese de Itapetininga, nossa mãe, numa época em que eu procurava ouvir a voz do Pastor, e segui-la na estrada de minha doação; ele me contava sobre um grupo que conhecera, cujos corações exalavam a pura alegria, própria “de quem já conhece a Jesus”; a certa altura, concluímos: não é possível alguém encontra-Lo, e caminhar triste pela história.
Sempre que reflito sobre as virtudes que aproximam o discípulo do Mestre, me invade um sentimento de segurança e gratidão, pois a fé que aderi me permite ter bons exemplos, me ensinando a cultivá-las: os santos e santas; como não se encantar com a poesia da alegria perfeita, em Francisco de Assis? Ou naquela que faz o olhar se enamorar da lua, como no discurso espontâneo de João XXIII? Ou, ainda, na que abre mão de si em favor de quem precisa mais, tal Teresa de Calcutá? Eles, e tantos outros, sabem qual é a fonte, o horizonte e o cume de sua vitalidade: um Deus amigo, que se “entretém com os seus”. (Ex 33,9)
Assim, o norte de nosso itinerário espiritual e catequético, em julho, será a Exortação Evangelii Gaudium – a Alegria do Evangelho, que revelou aos cristãos de todo o mundo qual tom teria o ministério do Papa Francisco. Os catequistas nos conduzirão para a compreensão de toda a riqueza que este escrito contém, para que desemboque num anúncio perfumado de ternura, misericórdia, proximidade.
Eu quero, querido leitor, beber do lado aberto de Jesus toda sedução maravilhosa do Céu. E você: ainda insiste em testemunhar um Deus entediado?
A redação